Compositor: Não Disponível
As geadas respiram em campos silenciosos
Deuses adormecidos do rio e do carvalho
Um momento suspenso no tempo
Refletido no coração da montanha
Suspiro profundo de sono sagrado
Sacuda o sono dos olhos do mundo
Um túmulo celestial ao qual anseio voltar
Refletido no coração da montanha
Uma visão
Das profundezas da minha alma
Uma canção sagrada do crepúsculo para chamar os espíritos para casa
Esquecido
Como a voz do vento
Os ecos sempre fluindo
Da eternidade dentro
Nascido da poeira e das cinzas
Refletido nas estrelas
Sangue antigo das montanhas
As memórias de mil vidas
Um chamado
Dos olhos do mundo
Para fazer o vínculo sagrado
E me entregar a ela
Um fardo
Da mais alta honra revelada
Para caminhar pela estrada solitária
Cada passo uma oração terrena
Nascido da poeira e das cinzas
Refletido no céu
Para trilhar um caminho sagrado
Para descobrir o dom da visão
Subindo cada vez mais alto
Através das planícies do tempo
O nascimento e a morte de mil mundos
Como areia movediça nas marés enluaradas
Nascido da poeira e das cinzas
Refletido nas estrelas
Sangue antigo das montanhas
As memórias de mil vidas
Um vislumbre através das fendas da eternidade
Para as profundezas sagradas da vida
A poeira de mil planetas
Queima dentro de nossas mentes
Nascido da poeira e das cinzas
Refletido no céu
Para trilhar um caminho sagrado
Para descobrir o dom da visão
O dia em que eu morrer
Enterre-me entre as estrelas
E adore minha memória
Como o vento quente do outono